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Psicologia Clínica

O serviço de Psicologia Clínica do ITAPA destina-se a crianças, adolescentes e adultos (Psicoterapia Psicanalítica individual e Terapia de Casal). Todos as pessoas são atendidas em máximo sigilo, directamente pelo técnico com quem foi feita a marcação prévia da primeira consulta. Só após (pelo menos) a primeira consulta se irá inter-decidir sobre o processo terapêutico e os seus trâmites.

 

“(…)Os sintomas, e tantas vezes os sinais, apresentam (também) expressões visíveis e viáveis de algo mais profundo do que a mera aparência indicativa. São eles que, natural e frequentemente, levam pessoas a considerar o pedido de ajuda profissional, pois é principalmente através deles que as problemáticas ganham expressão, visível e perturbante, aos próprios e/ou aos (outros) próximos. São poderosos ao ponto de se tornarem problemas (quase) per si, no entanto, quando apenas eles são resolvidos a fonte que os originou continuará sem resolução(…). Como o trabalho psicoterapêutico pretende que os resultados do tratamento sejam reais e realistas, em função duma eficácia (e eficiência) duradoura e permanente, tratamos as problemáticas em profundidade.”                                 

João Castanheira, Director Clínico do ITAPA

          

 

“A análise e compreensão assentam numa partilha de experiências e emoções que possibilitam a revelação de sentidos. Compreender o que uma pessoa realmente quer, desbloquear condicionantes na comunicação, implica tempo de contacto, disponibilidade para a construção de uma relação de empatia e conhecimento do outro. Cada Ser uma identidade, uma verdade, a qual não se constata pela observação neutra. É numa relação de confiança que a pessoa se revela na sua verdade. Com base na relação terapêutica, o paciente permite-se a compreender o processo de construção da sua subjectividade e dos seus fenómenos inconscientes, sendo neste percurso de abertura do seu (e ao) mundo que o Eu desenvolve uma dinâmica assente em transformações e se permite à criação de algo novo.”

Nuno Santos, Psicólogo Clínico do ITAPA

 

 

“A psicoterapia é como escrever um livro, mas não é um livro qualquer, é quase uma edição única, uma co-autoria entre terapeuta e paciente. O paciente dá o mote, as letras, o terapeuta vai pontuando, indicando a necessidade das pausas, acrescentando umas figuras de estilo e umas ilustrações que volta e meia o paciente também pinta. É como se, além de um livro, fosse também uma partitura, uma compilação de partituras, um livro de músicas… Com vários sons e vários ritmos. Umas notas dadas pelo paciente e uma música escrita por ambos.

Terapia: um livro, uma partitura ou uma história, uma música. Ou, talvez ainda, uma história musicada. Um aglomerado de letras e de notas que livremente vão surgindo e surgindo e surgindo e que vão ganhando forma e sentido à medida que vão sendo lidos e ouvidos.”

Carlota Teles, Psicóloga Clínica do ITAPA

 

 

Por entre territórios (des)conhecidos e (in)conscientes, alicerçados numa relação terapêutica única, uma viagem acontece, uma caminhada em madrugada de sombras difusas e levitantes, numa aliança imbrincada e partilhada, de movimentos e pensamentos cruzados. Um bailado fluido e expressivo pelo raiar do desconhecido e por entre árvores do conhecimento, em busca da genuinidade e da autenticidade, em direção ao crepúsculo do amanhã, numa transformação em verdade.

Inês Silva, Psicóloga Clínica do ITAPA

 

 

“Numa caminhada sustentada por pensares entrelaçados e sentires partilhados, percorrem-se os trilhos pela História de quem se É. O pintar de uma tela com as cores da nossa verdade: espaço de expressividade. Onde a comunicação permite ir tecendo e reconstruindo o mapa de sensações e memórias que vamos repetindo e (re)experienciando, viabilizamos, no aqui e agora, através da relação terapêutica, o seu (re)conhecimento afetivo e a sua elaboração. Almeja-se, assim, interligar e (re)significar as vivências que nos marcam e demarcam, como num mergulho que nos desperte as profundezas do sentir, exploram-se as camadas da singularidade, via de compreensão e transformação do colorido subjetivo que nos habita.”

Ana Nunes, Psicóloga Clínica do ITAPA